quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A revelação se aproxima.

Eles estão por toda parte, mas não estão em marte. Podem estar embaixo da sua cama ou jogando fliperama, por falar em fliperama, por lá eles também estão, são os protagonistas dos maiores jogos, acredito que esteja nos observando, estudando, planejando o fim da raça humana, tudo isso por que eles não são ratos de laboratório, sua função não é essa e não querem ser tratados como tal. Penso serem mais sábios que nós, tanto é que estão aguardando, sem ânsia, pressa para a batalha. Talvez eles sejam ruins ou até mesmo divididos em grupos, uma parte do bando pode nos defender e a outra querer apenas a destruição, aí está o equilíbrio que retarda o fim, exatamente, que retarda, mas não consegue abolir o caos futuro. Alguns livros falam que mestiços e os colaboradores da sua missão terrestre serão salvos do ataque, mas agora pode ser tarde para tentar se modificar. Não podemos fazer mais nada, eles estão por vim, os aliens estão chegando, só temos que aguardar, não se sabe o que pode combatê-los de certo, mas eles nos conhecem bem, por isso devemos apenas aguardar...

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Escondida, recalcada, explosiva.

Os objetos tão desejados não possuem  valor algum, nesse instante.
Indivíduos tão adorados, tornam-se inúteis.
Doces canções só transmitem ruindade, nesse instante.
Movimentos leves soam como pegadas de elefantes.
Que momento é esse em que o bom é miserável?
Presente em todos, escondida, recalcada, explosiva.
Controlar-te não é fácil. Oh, raiva! Tome seu rumo, deixe-me no comando. Esvazia-me ou me torna de uma vez.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Irreal, real.

Aos olhos distantes tudo parece perfeito. O mestre, suas ordens e um servo fiel. Pobre servo, não tem vida. A sua foi tomada por seu superior. Para ele, nada está bom, sempre há um desacerto, algo fora do lugar, o muito sempre pode ter mais. Ele bebe sangue do servo, o suor do pobre  alimenta-o como prazer. E o servo? Ah, esse está morto. Não se tem alegrias, não berra mais a liberdade, carrega consigo um peso chamado mestre. O tal humilha o coitado que agora sente está inútil. É, o grande alcançou o esperado, está tudo nos conformes para ele, o mundo do pobre agora é seu. Só sobrou a irrealidade, nada pode entrar em seu espaço.

Mais ou menos, nada.

Quanto mais se quer, menos.
Mais se tem, mais.
Pouco procura, menos.
Vai-se atrás, mais.
Reza e pede, mais ou menos.
Deixa de lado, menos ou mais.
Tudo planeja-se, nada.
Mas não deixe tanto para trás.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

A tal garota.

Ela vai deitar-se em busca de sonhos, fugir da realidade, mas nem o mundo fantasioso das noites com olhos fechados a deixa em paz. Os pesadelos atormentam a garota, que por fim, no raiá do sol, acorda. Notícias ruins são dadas à garota, parece não ter se levantado ainda. A proporção dos problemas cresce. O que poderá acabar com tais confusões? Não se sabe. A garota decide sair de casa, sem malas ou documentos, apenas com um caderno e sua caneta. O rumo que ela decide tomar não é tão distante, seu refúgio é a praia, lá está a calmaria procurada. As folhas começam a ser preenchidas pela tinta da caneta. Ela, a garota, não teme a nada nesse momento, as palavras em seu caderno gritam paz, e o vento ao agitar as palhas dos coqueiros próximos, lhes dá uma agonia. O jeito é voltar para casa. Mas a garota conta que nada está como antes, o natural, a natureza, a sua beleza trouxe as cores ao branco.